quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Em que nível é criada a doença?



Muitos de nós somos tentados a aceitar a ideia de que as doenças têm a ver com o corpo e que são obra do acaso ou mesmo castigos de Deus, não é? Pois é, quase todos os que acreditam em Deus sabem que aceitámos sem grande discussão a ideia dum deus castigador, um deus menor e feito à nossa imagem e semelhança, não foi? Na verdade essa ideia sempre foi útil para quem detinha o poder, e, como é hábito, não questionámos. Tal como não questionamos quando as farmacêuticas e os "científicos" recusam a ideia de que as doenças sejam todas psicossomáticas. Afinal para eles seria uma grande chatice se passássemos a centrar-nos mais em curar as emoções em vez de só tomar drogas, não era?

Mas enfim, claro que estou a escrever e a pensar que estas palavras não se destinam aos que acreditam apenas no acaso e aos que não acreditam em Deus, porque esses nunca poderão entender-me. Escrevo para os que pelo menos querem pensar sobre a vida e sobre o que acontece com o nosso corpo, para os que acreditam que existe muito mais entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia, para relembrar um pensamento de Shakespeare de que gosto muito.

Desde que trabalho com as terapias que venho falando sobre Louise L. Hay e o seu fantástico trabalho de ligação das emoções com as doenças de que sofremos, e também desde sempre me interrogo sobre alguns casos em que “a coisa” parece mais complicada ou mesmo não resultar. Será carma? Vidas passadas?

A verdade é que existem algumas doenças e males que parecem pré-determinados, e por isso podemos interrogar-nos sobre em que nível das nossas vidas é que as doenças são criadas, certo? Eu acredito que vivemos em vários níveis de consciência, ou seja, em vários níveis energéticos, coexistindo  ao mesmo tempo o ego e o espírito, uma ou outra dimensão. Pensando nesta questão vou transcrever algumas sugestões que retirei do livro de Gary Renard, “O Desaparecimento do Universo”:

“A doença não é pessoal. Você pode achar difícil de acreditar, mas a doença não é feita por você nesse nível. Essa é apenas outra razão pela qual ninguém se deveria sentir mal se ficar doente. Você não escolhe o câncer nesse nível mais do que um bebé escolhe ser deformado. A doença foi criada por sua mente em um nível mais amplo, e está sendo encenada aqui de maneira pré-determinada. Você pode entrar em contacto com seu poder de escolher e, portanto, tem uma influência enorme sobre se vai sentir dor ou não, e, algumas vezes, se vai reduzir ou eliminar seus sintomas físicos.

Eu digo algumas vezes, porque, a menos que você seja um mestre, nem sempre vai ser bem sucedido, e, se for bem sucedido, não quer dizer necessariamente que seja um mestre. Além disso, é a mudança na sua mente e seu resultado sobre a maneira como você se sente que é a coisa mais importante.”

Já várias vezes o disse, considero as doenças um enorme desafio, um ensinamento que não devemos ignorar. Porque nos ajudam à compreensão de quem somos, porque nos ajudam à superação e ao crescimento, porque são muitas vezes o caminho a percorrer para encontrar a tranquilidade.

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