Conhece a Alegoria da Caverna, do filósofo grego Platão?
É considerada uma das mais importantes alegorias da História da Filosofia, e nela se fala sobre homens que viviam desde o nascimento dentro de uma caverna, sempre voltados para o fundo da parede, onde era visível uma réstia de luz que aí reflectia sombras. Esse era o seu mundo. Sombras. E sombras que eles não sabiam ser sombras, não sabiam de onde vinham nem para onde iam, nada.
Até que certo dia um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e, aos poucos, foi conseguindo ver outro mundo onde tudo era novo. Voltou para a caverna para narrar o facto aos seus amigos, mas estes não só não acreditaram nele como o mataram.
Platão utilizou a linguagem mítica para mostrar o quanto os seres humanos estavam presos a certas crendices e superstições, o quanto eram limitados e deixavam o medo vencê-los.
Como são hoje as nossas cavernas? Como é aquilo que julgamos ser a realidade absoluta e que nos impede de procurar outras realidades?
A imagem que escolhi mostra uma; a televisão, que diariamente nos mostra informação tendenciosa. Mas existem outras, muitas outras. Até quando alguns de nós escolherão o fundo da caverna? Será que é uma pré-disposição ao engano, puro comodismo ou medo?
Já se vê, a Alegoria da Caverna é um convite permanente à reflexão: Saímos da caixa?
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