Já se falou mais sobre o amianto, mas os seus efeitos nefastos ainda se fazem sentir e são altamente perigosos. Saiba porquê:
Trata-se de uma fibra mineral que
alia às eficazes propriedades como isolante térmico e acústico o facto de ser comercialmente
bastante atractivo, o que o tornou massivamente usado. A utilização de que mais se fala tem a ver com a construção
civil, onde foi muito utilizada em placas de fibrocimento para a cobertura de
edifícios, tectos falsos, pavimentos, divisórias pré-fabricadas, canalizações, etc,
mas a verdade é que o amianto foi também muitíssimo usado em diversas outras
áreas, quer falemos de uso industrial ou doméstico.
Depois, e à medida que se foi
tomando consciência dos cancros e mortes provocadas pelo seu uso, apareceram
diversas medidas restritivas até que, em 2005, foi proibido por imposição comunitária. O problema,
por isso, coloca-se mais para todos os edifícios construídos antes dessa data,
quer falemos de grandes edifícios públicos, quer de prédios de habitação.
Contrariamente ao que muitos
pensam, o amianto não é radioactivo e os seus malefícios chegam até nós através
do pó que larga em forma de minúsculas fibras que contaminam o ar que respiramos,
havendo até quem lhe chame “poeira assassina”. Esse pó quase invisível penetra
pelo nariz e pela boca e vai-se alojando no aparelho pulmonar e/ou no
digestivo, e daí as dificuldades respiratórias e o cancro do pulmão ou do
estômago serem os efeitos mais graves, mas pode também atingir outros órgãos.
Em 2015 a OMS tornou público que,
só no ano de 2013, terão morrido de cancro, devido a exposição ocupacional ao
amianto, cerca de 194.000 pessoas. Esse número significa que o amianto é a
causa de quase dois terços (63,8%) de todos os cancros ocupacionais.
Pensa-se que este pó não é nocivo
em contactos ocasionais, mas sim quando permanecemos muitos anos em ambientes
de concentração elevada de fibras, o que explica, por exemplo, o facto de serem
os professores os mais afectados pelas placas de fibrocimento antigas e
degradadas ainda existentes em tantas escolas, e não os alunos. É que esta é
sempre uma doença de origem silenciosa e lenta.
De referir também que o amianto é
sempre usado aglutinado a outros materiais, e é normalmente estável, não sendo
possível quantificar o prazo de validade dos compostos obtidos, muito variável
caso a caso, mas julga-se que 40 anos seja o limite máximo de durabilidade sem
danos.
Em concreto, sabe-se que existem
duas formas de essa poeira se libertar:
- uma resulta do envelhecimento provocado pelo tempo e por um conjunto de vários factores, como o sol, a chuva, o gelo, dejectos de animais, etc., que vão provocando libertações de pó quase imperceptíveis.
- E depois outra, talvez mais agressiva e evidente, resulta de fractura em que algumas zonas ficam expostas e libertam muito desse pó cheio de fibras assassinas. E estas fracturas até podem ser provocadas, por exemplo, por queda violenta de granizo.
A libertação destas fibras
contamina o ar sendo que, em edifícios de características industriais, como
fábricas, armazéns ou pavilhões, as coberturas estão quase sempre directamente
sobre os locais de trabalho, e esta será a situação mais grave.
Em edifícios de habitação, onde
existem lajes de tecto por baixo dessas placas, a situação é menos grave, pelo
menos à primeira vista, dado que o ar contaminado fica contido nos vãos. Aqui
há que ter um especial cuidado com os aparelhos de ar condicionado que foram ou
são colocados nos telhados ou nas paredes, pois podem ser eles a transportar
para dentro de casa as fibras assassinas, já que os filtros não parecem surtir
grande coisa neste aspecto.
Mais ainda, voltamos a referir
que o amianto não se limitou ao uso nas placas de fibrocimento para os
telhados, ele foi usado também para tectos falsos, canalizações, pavimentos,
divisórias pré-fabricadas, isolamentos térmicos e acústicos, etc.
Em termos de uso doméstico, fica ainda a informação de que o amianto
foi usado também em torradeiras, fogões, toalhas de mesa, aventais,
revestimentos de tábuas de passar a ferro, aquecedores, secadores de cabelo,
depósitos, têxteis… etc.. Quer um conselho? Substitua aquela torradeira tão velhinha
que você já nem se lembra quando comprou.
Quer outro conselho? Se vive numa casa construída antes de 2005 pondere pedir a um engenheiro civil que verifique se existe nela amianto e, se sim, que verifique o estado do mesmo. Por outro lado, se a casa tiver mais de quarenta anos... pondere substituir as canalizações, e verifique se tem placas de fibrocimento com amianto no telhado ou divisórias, lembre-se do prazo máximo de validade!
Por último, fica também a informação de que, se pensa que tem estado exposto(a) a este pó, o INDIGO e a Terapia Quântica quantificam os valores de amianto que podem estar a afectá-lo(a), e promovem a desintoxicação. Ligue 962 857 780 ou 245 083 380 e marque a sua terapia!
Por último
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