sábado, 24 de junho de 2017

É parte da cura o desejo de ser curado


Existem dois tipos de doentes difíceis de curar: os que têm tudo e os que não têm nada.
Os que têm tudo são hipocondríacos e frequentemente manipuladores, ou seja, servem-se das doenças para chamar a atenção sobre si próprios e para manipular quem os rodeia. Chamo-lhes os "doentes militantes" e sofrem e fazem sofrer quem os rodeia. Podiam curar-se facilmente se percebessem que a vida é tão efémera que merece ser vivida sem dramas, sem controlos.
Os segundos são os que se adaptam a tudo o que são os seus estados de desequilíbrio e de doença, e portanto a si próprios se intitulam de saudáveis. Acham tudo normal, "apenas" sofrem daquelas dores normais, dormem mal e pouco, mas aguentam-se porque ninguém dorme bem sempre, são alérgicos a montes de coisas mas paciência, têm uma normal prisão de ventre, digestões difíceis… mas tudo bem, são normais
E sabem? Estes são os mais difíceis de curar, precisamente porque têm crenças bem arreigadas de que o sofrimento é normal. Gente, o sofrimento NÃO é normal!
E é tão difícil encontrar os que querem mesmo ter saúde! Você é dos quais?

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