"Nós não podemos resolver um problema com o mesmo estado de espírito que o criou" - Esta frase, atribuída a Einstein, representa o maior desafio que enfrento quando faço terapias e tento ajudar alguém a ter saúde. Porquê?
Porque a doença representa um estado de espírito de quem dela sofre, e este é claramente um assunto para o qual não fomos educados, um assunto que preferimos ignorar na ilusão de que um qualquer medicamento vai resolver o problema. Pois... o problema é que não vai!
E depois as pessoas dizem: "Aquilo (seja o que for) até me ajudou no início mas durou pouco e já estou na mesma, e assim não me serve" - E vão e mudam de medicamento, mudam de médico, mudam de terapeuta, mudam tudo... menos a sua forma de pensar, as suas emoções, o seu estado de espírito. E isto "é o diabo" para qualquer terapeuta, porque é difícil mudar de hábitos!
Tenho um livro muito giro de Louise L. Hay, um livro pequeno, fácil e muito ilustrado, e costumo pedir às pessoas que aqui aparecem pela primeira vez para darem uma vista de olhos enquanto preparo o início da terapia, explicando sucintamente do que se trata (ligação emoções/doenças). E sabem? O que ouço mais frequentemente é algo do género: "É engraçado, até me parece que se encaixa para a doença do meu marido/mulher/filho, mas no meu caso não me parece nada. Nada, mesmo."
Até quando vamos continuar a ver melhor um grão de poeira no olho do vizinho do que uma trave nos nossos olhos? Até quando vamos continuar a ignorar os sinais de alarme que o nosso corpo nos vai dando? Até quando vamos ignorar que a saúde vem da felicidade e do bem-estar e não dos remédios? Até quando vamos ignorar que saúde não é a ausência dos sinais de doença?
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