segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Alzheimer

O que é o Mal ou Doença de Alzheimer?

– “Forma de degenerescência cerebral que se manifesta através da deterioração progressiva das faculdades mentais, com perturbações da memória, desorientação e confusão” 
(Dicionário Médico da Climepsi Editores)


Como diz a definição acima, esta é uma doença progressiva ou seja, lenta. E isso torna-a tão silenciosa como perigosa, porque temos muita dificuldade em perceber nos nossos entes queridos os primeiros sinais que poderiam despertar a nossa consciência e ajuda.

Segundo Louise L. Hay, a causa emocional provável é a recusa em lidar com o mundo tal como ele é, sentir desespero e abandono.

Ora, se o mundo em que vivemos se está a tornar difícil para muita gente, o que dizer das dificuldades que certamente sentirão os mais velhos? Já pensou? Já parou para pensar que tudo o que existe nos dias de hoje era ficção há 20 anos, inclusive o euro? Já parou para pensar como mudaram as mentalidades nestes anos? Talvez a perda de memória seja uma defesa contra tudo o que não conseguem compreender e aceitar?

Se juntarmos a isto a facilidade com que hoje em dia toda a gente toma drogas e medicamentos que, a maior ou menor prazo, irão certamente causar degenerescências várias no nosso organismo, temo que a Doença de Alzheimer venha a sofrer um crescimento. Que fazer?

Quanto a mim, que acredito nas emoções e em Louise Hay, julgo que o caminho seja estar atentos e ensinar os nossos idosos a aceitar o presente sem medo.

Ajudemo-los a compreender os seus medos e ajudemo-los a viver a vida como ela se apresenta, em vez de se refugiarem no passado e no bloqueio do presente, porque é esse bloqueio que provoca o Alzheimer.

Ajudemo-los a não se sentirem desesperados a abandonados, porque isso também pode estar nas nossas mãos. Não esperemos por um diagnóstico que certamente pecará por tardio, e estejamos atentos aos sinais, estejamos atentos às dificuldades.

Vamos incentivá-los a fazer palavras cruzadas? A fazer quebra-cabeças, pintura ou que seja que lhes ocupe a cabeça e melhore a sua função cerebral? Vamos explicar-lhes que a perda de memória também está associada ao facto de permanentemente ocuparem o cérebro com pensamentos obsessivos? Vamos ensiná-los a respirar fundo para acalmar?

E podem somar a tudo isso vir fazer terapia... eu ajudo. <3


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