Há tempo veio ter comigo uma mãe muito preocupada porque a sua filha sofria da garganta há demasiado tempo e parecia que nada a curava. Desde há imenso tempo que fazia amigdalites frequentes e, depois de montanhas de antibióticos, foi operada. Mas, imaginem, sem sucesso já que agora fazia faringites ou laringites.
Claro que estou sempre a repetir-me… mas na verdade a situação acima descrita é típica dos tratamentos em que as emoções que provocaram as doenças são ignoradas. Extrair um órgão apaga os efeitos dum mal, mas, como de forma alguma o erradica em termos emocionais, ele surgirá em outro órgão, como foi o caso.
Então, comecemos por compreender uma lógica fundamental: a garganta é uma via de expressão, um canal de criatividade, e problemas nessa zona demonstrarão portanto problemas de comunicação. Segundo Louise Hay, uma amigdalite surge quando existe uma forte crença de que não se é capaz de falar por si próprio, nem sequer pedir auxílio.
Uma laringite, também segundo Louise Hay, surge quando se está tão furioso que nem se consegue falar, quando se tem medo e ressentimento contra a autoridade.
Já se vê, parece que a extracção das amígdalas piorou o caso… por isso, neste e noutros casos, a minha proposta é sempre que venham fazer terapia para curar as emoções…
Medicamentos apagam os efeitos, é preciso curar as causas!
Imagem daqui: http://corpomentesaude.info/amigdalite/
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